Há gente branca, azul, verde, vermelha, preta.
Há gente fria, gente quente, gente grande, gente pequena.
Gente voadora, gente pé no chão;
Há gente flor, gente sabiá.
Há gente que vê, gente que ouve,
Outras surdas, outras cegas.
Há muito mais gente que máquinas,
Há muito mais gente que AGENTE.
Quase que só HÁ GENTE, em meio a essa
gente ocupada,
E que não produz nada.
Há muito mais coração, em meio a essa
gente em ação.
(Tatá)
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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5 comentários:
Se você for a autora desses textos soube transmitir tudo o que poeta possa dizer em palavras... Parabéns!!
Gostei!
"Há muito mais gente que AGENTE"
Só não podemos esquecer que os agentes estão entre a gente e que eles podem ser do bem ou do mal. Ás vezes é difícil identificá-los.
Feliz por voçê, que maravilha de ser fecunda o meu Jardim; nascí nessa terra, mas fui exilado pela megalomania de algumas pessoas.
Sou um tal proletário poeta, encontro com a dor sorrindo. Fico feliz por seres poeta , ter a grandeza de ver o mundo sem sofisma. Paulinho de Olí.
O poeta me convence que Nietzsche estava certo quando disse que alguns homens nascem póstumos. O poeta é a vida da vida, sendo-a na sua intensa essência. Paulinho de Olí.
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